17 março 2022

Presidente da Câmara de Vereadores de Itaíba dá prazo de 24h para Secretária de Educação explicar redução de carga horária de professores após protesto.

 

Ofício assinado pelo vereador Everaldo Pequeno, atende a um pedido de providência protocolado na Câmara pelo sindicato da categoria que fala em perseguição e também pede o apoio dos parlamentares pelo reajuste do piso nacional de 33,24%.

E pra quem ainda acredita que é possível vitória sem sacrifícios e sem sofrer retaliações, trago aqui, o lamentável exemplo da Prefeitura de Itaíba no agreste do estado de Pernambuco que de acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos do Município está perseguindo os professores que no último sábado (14) participaram de um ato público (relembre aqui) pelo reajuste salarial de 33,24% relativo ao novo Piso Nacional do Magistério, reduzindo a carga horária dos educadores de 200h para 150h, direito adquirido desde 2016. 

Indignados com a atitude da atual gestão municipal, o sindicato oficializou nesta quinta-feira (17) junto a Câmara Municipal de Vereadores um pedido de apoio aos parlamentares pela recomposição da carga horária, bem como pela implantação do reajuste do piso nacional de 33,24% com progressão na carreira. 

Já com o pedido do sindicato em mãos, a resposta da Câmara foi imediata. Através do seu presidente o Vereador Everaldo Pequeno, um oficio expedido pelo seu gabinete e posteriormente protocolado na Secretaria Municipal de Educação, concedeu um prazo de 24h para que a Secretária de Educação encaminhe respostas, com as devidas justificativas, no intuito de evitar o ingresso de possíveis ações judiciais por parte dos servidores ora prejudicados.

 

O que diz a Secretária 

Em contato com a Secretária de Educação Maria Ezelma Soares, a mesma preferiu o silêncio como resposta, desperdiçando seu sagrado direito ao contraditório, mas principalmente a chance de se explicar enquanto gestora da educação municipal perante a população itaibense, em especial aos professores, sobre a gravidade do problema apontado pelo Sindicato e pela presidência da Câmara de Vereadores que levantam sérias suspeitas de retaliação política ao ato público promovido pelos professores no último sábado (14) pelo reajuste salarial de 33,24% estabelecido nacionalmente sobre o Piso Nacional do Magistério. Todavia, resta agora aos professores, aguardar para que a gestora da educação não repita o que fez para com a imprensa em resposta ao ofício da Presidência da Câmara Municipal de Vereadores.