19 março 2022

[CANAPI] Há 17 anos sem realizar concurso público, previdência municipal agoniza com rombo deixado pela gestão anterior, o descaso do atual governo e a omissão da Câmara de Vereadores.

 

Enquanto isso segue os servidores públicos aposentados pagando a conta da roubalheira e da politicagem do voto de cabresto, agravado pela falta de ação do sindicato e dos “olhos vendados” do Ministério Público. 

Que o rombo da Previdência própria do município de Canapi já ultrapassa a casa dos R$: 10 milhões de reais, isso todos sabem, afinal de contas, ainda está muito viva na memória dos canapienses os seguidos escândalos de corrupção que marcaram a gestão do ex-prefeito Celso Luiz em 2016, que inclusive, resultaram em seu afastamento da Prefeitura e consequentemente sua prisão. E entre esses escândalos, está o desfalque do ex-gestor a Previdência Municipal, a qual quando assumiu encontrou com mais de R$: 05 milhões em caixa e que ao sair, deixou completamente zerada, uma vez que o mesmo não fazia os repasses das contribuições previdenciárias dos servidores e muito menos da parte patronal. Somado a isso, os juros perdidos que incidiriam sobre a receita e os repasses que deixaram de ser repassados aos cofres da previdência, estima-se um rombo previdenciário de mais de R$: 10 milhões de reais. 

Todavia, como se já não bastasse o rombo causado pelo ex-prefeito, o atual prefeito Vinicius Lima que está há 05 (cinco) anos no comando do município segue tratando o desfalque previdenciário como se não fosse uma dívida do município a ser parcelada, além de não demonstrar nenhum tipo de preocupação para com os servidores aposentados penalizados por ele com o absurdo caso das “desaposentadoria” (relembre aqui) e a total incerteza das aposentadorias futuras em decorrência principalmente, da falta de novos servidores concursados, uma vez que a atual gestor se recusa a realizar o concurso público, enquanto a Câmara Municipal de Vereadores se omite, o Sindicato dos Servidores Públicos se acovarda e o Ministério Público “fecha os olhos”. Nisso, lá se vão 17 anos desde o último concurso em 2005, prevalecendo assim à politicagem dos votos de cabresto por indicação política.